Mãos que acenam, que encenam, que te atentam, que tentam.
Mãos que te tocam, provocam, te acodem, não se comovem.
Mão que buscam, te rebuscam, em teu corpo não recuam.
Mãos que te assaltam, te alisam, e te apalpam, te realizam.
Mãos que procuram encantos, se acalmam em teus recantos.
Mão que penetram, escorrem, te desnudam, mãos de homem.
Mãos que te privam da dor, toda hora dão-te amor.
Mãos que matam sem morrer, e que só te dão prazer.
Mãos que em teu gozo padecem, pouco a pouco te adormecem.
Mãos que tranquilas, serenas, passam tuas curvas amenas.
Mãos marcadas, fortes rugas, cheias de vida, não fugas.
Duas mãos, mãos mundanas. As minhas mãos... humanas!
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