Olhamos para o passado, para o que já
vivemos, na maioria das vezes, com carinho. Temos sempre a impressão que a vida
era menos dura, mais despreocupada e menos complicada. É bem provável que as
imagens negativas já vividas tenham se esmaecido com o tempo, mas, na verdade,
o que ocorre é que há uma influência neste pensar, de nossa vontade, de tornar
nossa vida presente menos problemática. A maioria de nós sente-se
sobrecarregado de responsabilidades e da impressão, muitas vezes fundamentada,
de ter que lutar sempre mais.Será que, de fato, a vida já foi mais simples, e
menos carregada de dificuldades? Afinal, se falarmos com alguém mais idoso, que
viveu tempos anteriores aos nossos, também, por vezes, escutaremos algo similar.
E será “por vezes”, porque cada um viveu a seu modo, contornando os obstáculos que teve a enfrentar. Mas muitos, e são muitos, terão passado por situações desesperadoras, reflexo de crises financeiras, de desemprego, de efeitos de guerras, de pressões sociais ou religiosas. Muitos, que fizeram fortuna, lembram de tempos em que nada tinham e se sentiam mais felizes e realizados. Porque, na verdade, à medida em foram amadurecendo, não buscaram lutar por esta vida simples e descomplicada que alegam ter-lhes propiciado sua melhor fase. Não perceberam que, quanto mais possuíssem, mais seriam possuídos pelo que possuem, o que não é, necessariamente, o melhor. Alguns chegam a se definir pelo número de coisas que possuem, esquecendo que a única coisa que se leva da vida é aquilo que cabe em nossa urna funerária.
E será “por vezes”, porque cada um viveu a seu modo, contornando os obstáculos que teve a enfrentar. Mas muitos, e são muitos, terão passado por situações desesperadoras, reflexo de crises financeiras, de desemprego, de efeitos de guerras, de pressões sociais ou religiosas. Muitos, que fizeram fortuna, lembram de tempos em que nada tinham e se sentiam mais felizes e realizados. Porque, na verdade, à medida em foram amadurecendo, não buscaram lutar por esta vida simples e descomplicada que alegam ter-lhes propiciado sua melhor fase. Não perceberam que, quanto mais possuíssem, mais seriam possuídos pelo que possuem, o que não é, necessariamente, o melhor. Alguns chegam a se definir pelo número de coisas que possuem, esquecendo que a única coisa que se leva da vida é aquilo que cabe em nossa urna funerária.
Então, porque não encarar a vida, nosso dia a dia,
nossas relações, como mais um ponto de partida para descobertas e busca pela
felicidade e pelo prazer? Porque não deixar de lado os preconceitos, porque não
se abrir para as possibilidades com que nos deparamos? Porque não incentivar
nossos companheiros, nossos parceiros, a viver cada dia, cada momento, tentando
tirar-lhe o melhor proveito? E, quiçá, um dos pontos de partida para descobrir
e trilhar novos caminhos, seja justamente ouvir o outro e enterder-lhe os
anseios. Sem julgamentos, sem receios, sem nos prendermos a conceitos
preconcebidos. Viver a dois deve ser um exercício de buscar a própria
felicidade na felicidade do outro.
O oposto do amor não é o ódio, mas a apatia. Com
ela nada se sente. É preciso buscar suas formas de ser feliz. Mas isto só
ocorre quando se realiza algo. E quem ama reconhece nossas necessidades, se
preocupa conosco, e tenta ajudar-nos a caminhar pela vida. Busque alguém que o
escute, alguém que o veja, apenas uma pessoa, mas que esteja junto de você
intensamente. E será mais fácil encontrar o caminho a percorrer.
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