Crescer e aceitar desafios
Em certa proporção, as mulheres ganharam o direito de estar na vitrine, mas não foram alertadas devidamente quanto ao preço que se paga pela exposição. Há uma busca frenética de auto-realização. Há uma perseguição a corpos sadios e sarados, há uma busca incessante pela graduação mais plena. Ficamos todos, homens e mulheres, escravos de nossos conceitos de marketing moderno. O consumismo chegou às relações. E nem sempre a ioga e a meditação são soluções suficientes para evitar as perdas.
É preciso que entendamos nossos limites individuais, adequando a eles os nossos sonhos e anseios. Compreender a si mesmo deve ser objetivo constante. Sem que isso nos leve a abandonar os outros, ou a senti-los menores. É difícil viver mudanças. Sempre estarão a ocorrer. Ao sentirmos que experiências nos foram negadas, ou que escolhemos o caminho errado, perdendo uma parte de nossas vidas, não podemos permitir que o desespero nos tome conta. Carregaremos sempre a sensação de perda. Mas lembrando que o processo de autodescoberta é infindável. Mas é um processo, não um objetivo.
As ferramentas necessárias estão soltas, em nós mesmos, nos outros e no mundo que nos rodeia, e do qual não podemos deixar de fazer parte. O valor das experiências é maior, quanto mais consigamos vivenciá-las junto com quem amamos, repartindo o saber, apoiando-nos mutuamente, com o que tudo adquire um significado mais amplo, de termos realizado uma “boa viagem”. Assim são os relacionamentos humanos. Fazer concessões, e o modo como são feitas, pode ter muita responsabilidade sobre as experiências no amor.
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