Ana Luísa 03.12.2004
o que meu corpo precisa,
é qual alerta, que avisa,
muito te amar, Ana Luísa!
desse rosto de menina,
de teu sorriso maroto,
teu dorso que me fascina,
de teus seios em meu peito,
de teu sexo que me ensina,
minhas mãos em tuas curvas,
quando teu corpo se empina,
é tudo que mais desejo,
o que meu corpo precisa!
teu sono leve, largado,
depois de amar sem limites,
teu cabelo revirado,
nos gemidos que emites,
teu corpo tão bem amado,
cheirando ao amor recente,
transpirando devaneios,
se descobrindo, indecente,
é qual alerta que avisa!
e permaneço a te ver,
pensando outra vez te amar,
lutando para conter,
o instinto quase a gritar,
meus impulsos a reter,
coração forte a pulsar,
eu, todo, inteiro, a querer,
contigo me abraçar,
muito te amar, Ana Luísa!
Victor A. Cunha
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
Amantes (escrito em 2002)
Me beija, me ama, me deixa, aninhar nesses teus seios.
Me aconchega em teu carinho, acaba com meus anseios!
Em teu colo sou pequeno, em teu corpo explorador,
Nas ondas de teus afagos, sou audaz navegador!
Sou menino no suspiro, estando em teu interior,
Em meio a ti sou vampiro, te mato - doce estertor!
Busco na vida que trazes, tudo que um dia já quiz.
Encontro no que me fazes, muito mais do que já fiz.
És brinquedo, solto, leve. Eu, algoz torturador.
Te derretes como neve, ao sentires meu amor!
És meiga, bruta, sensível, cavalgando meu arfar.
És mulher, total, temível, ao mostrares teu gozar!
Nestes minutos, momentos, nossas vidas nos consomem.
Me feres, doce, te atento. Tu és mulher, e eu teu homem!
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